|
2011-04-11T22:02:06.923-03:00
Eu também vou falar da Amy
Depois do almoço de Sábado, meu pai veio com a notícia de que a Amy havia falecido.
Depois do almoço de Sábado, meu pai veio com a notícia de que a Amy havia falecido. Acho que como todos, fiquei surpresa, embora isso fosse tão previsível.
Amy Winehouse, uma grande cantora do Jazz e o Soul moderno, uma potente voz, um alguém que poderia ter dado muito mais certo e que com apenas 1 cd arrematou 5 prêmios no Grammy, encerrou sua carreira como tantos outros, com apenas 27 anos. Que tristeza!
A noite, antes de dormir, coloquei os fones no ouvido e queria ouvir a Amy cantar de novo... Meu intuíto era poder falar um pouco com Deus sobre os familiares dela, para que ele cuidasse e trouxesse consolo e quando ouvi os primeiros acordes da minha música preferida, sob o título de "Help Yourself", aconteceu algo incomum: chorei. Fui tomada de um lamento profundo, uma grande tristeza. "I can't help ya, if you won't help yourself" - Eu não posso te ajudar se você não quer ajudar a você mesma.
Com a própria música da, na minha opinião, diva do Jazz, tentei justificar pra Deus as tantas pessoas por aí que eu não me importo. Não existe justificativa mais simples do que o ato de lavar as mãos: eu não posso fazer nada contra a vontade alheia. Me senti frustrada, senti uma dor por perceber que como tantos outros, ela morreu de viver uma vida horrível, sem conhecer o que é ter a alegria de saber que se o calo apertar, a gente tem pra onde correr.
Me corroí por dentro, sabendo que uso essa desculpa para justificar porque não divido o Cristo com outras pessoas. Percebi que muitas pessoas por aí morrem sem ter experimentado a vontade de Deus em sua plenitude ainda em vida. E eu torno-me tão passiva, porque afinal, I can't help ya!
E então lembrei que por muitas vezes eu não quis ser ajudada, achava que estava bem e que nada podia melhor em meu relacionamento com Deus. E olha, se ele tivesse lavado suas mãos e dito que não poderia me ajudar se eu mesma não quisesse, eu nem sei aonde estaria agora. E é assim com você também: ele insiste e de forma tão peculiar, consegue mostrar que tudo pode ser infinitamente melhor.
Estou chateada pelo que aconteceu a Amy. Gostava das músicas dela, sim. Mas, a maior tristeza que me toma, resume-se exclusivamente por tudo o que eu não faço por pessoas.
Vamos agir, gente. Orar e agir.
Peça para que Deus compartilhe com você o que há dentro do coração dele. E prepara-se.
Um abraço,
#comJESUSsempre!
@Brunavichi
